É na PUCSP, que me realizo como cientista, desenvolvendo, com minha equipe, ciência jurídica elegante, aquela de alto nível conforme rígidos padrões internacionais. Hoje, Professor Livre-Docente e membro do Conselho Superior da CAPES/MEC, tenho 30 anos de vida dedicados à ciência elegante e à humanidade.
Nesta trajetória, depois de 20 anos de pesquisa, estudo e análises do sistema econômico, sob o ponto de vista jurídico, emergiu a teoria do capitalismo humanista (CapH), que corresponde à dimensão econômica dos diretos humanos e, assim, da sociedade fraterna, cuja amarração se deu por conta de ter ocorrido o descobrimento científico de uma singularidade quântica entre o capitalismo e a dignidade da pessoa humana, agindo sobre a sociedade civil.
O mapa desta descoberta estava ao alcance de todos e, ao mesmo tempo, tão inexplicável, à Constituição/88 dispor que a ordem econômica fundada na livre iniciativa tem por fim assegurar a todos existência digna conforme os ditames da justiça social, observada a propriedade privada e a sua função social.
A partir deste mapa quase indecifrável pela criptografia constitucional, iniciamos uma expedição científica abstrata e chegou-se à razão quântica para desvendar como era possível a livre iniciativa capitalista ter por fim a dignidade geral de todos conforme os ditames da justiça social, se o capitalismo é excludente, darwiniano e desumano.
Tivemos que investigar cientificamente se o sistema econômico vigente poderia ser, simultaneamente, capitalista e humanista. Partiu-se da desconstrução do paradigma do capitalismo escuro, frio e inodoro; e, fixou-se a premissa constitucional revolucionária de que o capitalismo poderia ser inclusivo, sustentável e humanista.
Ingressou-se numa viagem científica ao mundo ideal de Platão, perfeito e eterno; e, aquilo que no primeiro momento parecia ser impossível porque eram incompatíveis, ao final, se demonstrou possível por meio da aplicação da lógica extraída da razão quântica, que rege o universo.
Se o universo é regido pela razão quântica que determina o entendimento da verdade, o objeto de nossa investigação – capitalismo e humanismo – que é um “algo” do universo, também foi analisado pela mesma estrutura lógica.
Extraímos a lógica sobre o paralelo da energia escura relacionada com a teoria da luz. Neste paralelo, a energia escura não se dissipa com a luz; e sim, se integra em consubstancialidade, quando a luz é aplicada.
Então, esta era a resposta, temos que irradiar luz sobre o capitalismo escurecido, logo, irradiar direitos humanos, que é a luz da sociedade civil organizada. Em modo de onda, exatamente como a luz é normalmente irradiada.
Portanto, do mesmo modo que a luz envolve o ambiente escuro, iluminando-o, e dá colorido às coisas; deve-se aceitar que os direitos humanos envolvam o ambiente capitalista, iluminando-o, e lhe dar o colorido da dignidade geral da pessoa humana.
Isto não é opcional; pelo contrário, é primordial, pois, a luz dos direitos humanos que irradia sobre o capitalismo é atraída pela lei da gravidade a partir do próprio ser humano, porque o ser humano é o centro de gravidade da dignidade da pessoa humana e também do capitalismo, a um só tempo e espaço.
Assim, confirmou-se teoricamente o CapH; e, mais, que era possível, também, ainda na linha de Platão, aplicá-lo no mundo sensitivo, que é o real. É que, pela determinação de modelos lógicos-científicos constatamos a real possibilidade de aplicação dos direitos humanos sobre o capitalismo liberal.
Enfim, conforme a razão quântica, o CapH se impõe como luz da dignidade geral na economia real do capitalismo.
