O Presidente Jair Bolsonaro deu um tiro certeiro ao substituir o presidente da Petrobrás pelo General Joaquim Silva e Luna, o qual é muito
bem-vindo. Com efeito, além dos predicados de patriotismo, retidão, liderança, disciplina, inteligência e sagacidade que são próprios de um General do Exército Brasileiro, Silva e Luna é um gestor talentoso, experiente e testado no campo de batalha empresarial, tendo tido uma atuação
marcante.
No dia 26 de fevereiro próximo completaria dois (2) anos na direção-geral brasileira da Itaipu Binacional. Segundo esta mega-emprensa de energia, “nomeado em 21 de fevereiro de 2019, já de início o General Silva e Luna mostrava a que vinha.” A Itaipu Binacional presta o testemunho
público de que a gestão do General Silva e Luna marcou um novo protagonismo da empresa, responsável por viabilizar parcerias com os governos federal, estadual e prefeituras da região para obras essenciais capazes de mudar o status do Paraná e, em especial, o da região Oeste do nosso Brasil.
De outro lado, segundo a AEPET, a desgovernada Petrobrás conseguiu a proeza de nos “presentear”, somente neste ano de 2021, que não passou de 60 dias, com injustificáveis reajustes nos preços da gasolina e do diesel em suas refinarias, desgraçando o custo de vida do povo brasileiro e o combate nacional à inflação. A estatal fez quatro reajustes na gasolina e três no diesel em 2021. Assim, o preço dos dois combustíveis acumulam, neste ano, uma alta de 34,7% e 27,7%, contra uma taxa SELIC de 2% ao ano. Que brasileiro e consumidor isento pode aceitar esta situação indefensável diante de uma empresa petrolífera que tem o monopólio nacional substancialmente absoluto do refino de combustíveis? Nenhum!
De fato, estes absurdos reajustes dos combustíveis são inadmissíveis e quase levaram o país a um potencial colapso, inclusive com uma greve de caminhoneiros no meio da atual pandemia. Ademais, é revoltante querer justificar este inaceitável cenário de aumentos livres e indefensáveis da
Petrobrás pelos interesses de seus acionistas privados, uma vez que estes estão muito bem economicamente compensados e protegidos pelo monopólio de mais de 90% no refino dos combustíveis no país. Também não tem sentido a anterior presidência da Petrobrás querer se dizer a favor dos acionistas privados, quando vinha inexplicavelmente se manifestando de que iria abrir mão do monopólio no refino de combustíveis. Foi inusitado ver um gestor afirmar que o monopólio que há em seu favor é nocivo à empresa, logo a seus acionistas privados. Ora, este desmantelamento além de prejudicar a empresa e a compensação de seus acionistas privados quanto aos controles governamentais, irá excluir da nossa soberania, que é princípio da ordem constitucional econômica, a segurança nacional sobre a matriz energética dos combustíveis que é essencial aos brasileiros.
Vale lembrar que, quem criou as dificuldades financeiras para esta riquíssima empresa petrolífera foi o esquema criminoso do patético governo passado que sangrou na Petrobrás, sem dó nem piedade, o patrimônio nacional que nela está depositado. Os investidores e acionistas privados que participam da Petrobrás nunca tiveram substanciais prejuízos, tanto que não a deixam. Pelo contrário, a Petrobrás aceitou pagar um acordo nos Estados Unidos em razão daquele lamentável esquema criminoso, que lhe prejudicou ainda mais, ao custar US$ 853 milhões, o que, incluindo impostos, equivale hoje a mais de R$ 4,5 bilhões.
Enfim, agiu-se certíssimo e com a rapidez esperada ao afastar aquela presidência claudicante, intervir e trazer para a Petrobrás o General Silva e Luna.
Parabéns Presidente Bolsonaro!
Coluna publicada na terça-feira, 23 de fevereiro de 2021, no Jornal Diário de S.Paulo.
