Parece que a nossa sociedade não para. Especialmente com a era do whatsapp, da fácil comunicação global e da interatividade, parece que estamos trabalhando mais do que nunca.
Assim, seja pelo uso de tecnologia em excesso e em horários inadequados, o estresse no trabalho, no trânsito, nas relações e até em atribuições do dia a dia. Adcione a isso uma pandemia global e crises políticas e você tem a receita perfeita para deixar alguém estressado.
Então o objetivo da coluna dessa semana é justamente desmistificar o descanso. Algo extremamente necessário especialmente nesses tempos de alto stress.
Eu, por muito tempo fui uma daquelas pessoas que sempre acreditou na romantização da rotina de trabalho inscesante.
Ocorre que, hoje percebo que o descanso é fundamental, seja para repormos nossas energias ou nos prepararmos para os desafios que virão.
Especialmente quando o mal do nosso século é o problema do stress e das doenças relacionadas a saúde mental. Ja foi falado nesta coluna que a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a ansiedade afeta 18,6 milhões de brasileiros. Ainda segundo a instituição, a Covid-19 contribuiu para que esses transtornos mentais se agravassem diante do isolamento, da constante pressão por sobrevivência e outros fatores. No mesmo período o número de suicídios aumentou exponencialmente, como já discutido em colunas passadas, diante deste cenário no qual o mundo não para.
Assim nessas horas, o descanso semanal, assim como o ócio, são por incrível que pareça, aliados fundamentais na nossa jornada em busca da felicidade.
As vezes, parece até privilégio falar de descanso, especialmente diante de um país no qual muitos lutam para terem o que comer.
Mas o errado, não é proteger o direito ao descanso, mas sim achar que as pessoas são obrigadas a entregar a vida ao trabalho, sem poderem desenvolver todas suas faculdades e capacidades plenamente.
Então, encerrando, acho que apenas resta dizer para você caro leitor. Respire e aproveite um pouco. A vida passa muito rápido. Lembre-se, é nossa missão também defender o descanso daquele que ainda não descansou.
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