Está bem claro que o compromisso do Presidente Bolsonaro é com o povo e com nossa Nação. A lógica dele é simples, o Presidente Bolsonaro sempre apoia aquilo que, ao juízo dele, atende a população e o país.
Embora os críticos de plantão se neguem a admitir, semana passada, o Presidente Bolsonaro salvou o Brasil de um colapso quando mandou substituir presidência da Petrobrás em razão da mesma ter reajustado, em 2021, os preços dos combustíveis em até 34,7%, atentando contra o custo de vida do povo brasileiro e o combate nacional à inflação.
A Petrobrás estava irresponsavelmente mergulhando o nosso país no caos a começar pela greve dos caminhoneiros, com desdobramentos imprevisíveis. Vale lembrar que a ruína em que hoje se encontra a Venezuela começou assim, com uma crise popular violentíssima iniciada pelo “Caracazo” de 1989, que foi uma explosão social espontânea, de grandes proporções, ocorrida exatamente contra o aumento dos combustíveis. Ora, o mínimo que se espera de um presidente destas mega estatais estratégicas para o Brasil, é haver por parte dele, patriotismo, compromisso público e social, assim como, sensibilidade e bom senso em favor do país, especialmente neste momento de profundo stress nacional por conta das gravíssimas implicações sanitárias e econômicas da pandemia.
Todavia, também está desgovernada a atual presidência do Banco do Brasil. Justamente, nos atuais momentos da pandemia, que seguramente são os mais
terríveis e sombrios até agora, onde a população e as empresas privadas estão esgotadas e passando por situações dificílimas, o Banco do Brasil que sempre foi a trincheira de sustentação econômica nacional, apoiando a todos nós, absolutamente fora de hora, dando um péssimo exemplo de depressão para todo o país, no dia 11 de janeiro, anunciou o desligamento de pelo menos 5 mil pessoas e o fechamento de 361 unidades, entre agências, postos de atendimento e escritórios, ainda no primeiro semestre deste ano.
Realmente, isto foi o ápice da insensibilidade quanto ao papel nacional do Banco do Brasil. Conduta inoportuna, descontextualizada, sem o menor patriotismo ou preocupação com o significado e compromisso público e social do Banco do Brasil.
E pior, conforme a grande imprensa, ainda a presidência do Banco do Brasil, se metendo onde não foi chamada, se sentiu no pseudo direito de ficar melindrada e passou a dar “espetáculo público” pondo o cargo à disposição em razão da substituição do presidente da Petrobras. Foi o “fim da picada”.
Na minha concepção, a presidência do Banco do Brasil vai tarde. Já deveria ter ido por ocasião do inapropriado, irresponsável e intempestivo anúncio de desligamento de milhares pessoas e fechamento de centenas de agências e escritórios.
É um absurdo um banqueiro bem remunerado, com o Banco do Brasil nas mãos, que deveria ser um profissional competente, discreto, consciencioso, responsável e cuidadoso; ser inoportuno e agir publicamente sem o menor bom senso e profissionalismo, ignorando o modo e o tempo apropriados de se portar, especialmente diante deste momento social e econômico tão delicado para o Brasil, mercê da pandemia.
Basta ver, que a conduta inadequada da presidência do Banco do Brasil gerou um falso e desnecessário clima de insegurança no mercado e derrubou o valor das ações em cerca de 5%, prejudicando a todos.
Então, Presidente Bolsonaro, novamente, o Senhor deve agir; e, se me permite dar a opinião, escolha alguém que seja um patriota. Que tenha bom senso. Que saiba se portar. Que atue em prol da Nação. Principalmente, que compreenda que o acionista majoritário da Banco do Brasil é o povo brasileiro!
Coluna publicada na terça-feira, 2 de março de 2021, no Jornal Diário de S.Paulo.
